Gentemmmmmm eu gostei ... apesar de "não" ser o tipo de filme que eu gosto....

Gênero: ficção científica/ Censura: 14 anos / Atores: James Franco, Andy Serkis, Hohn Lithgow, Tom felton.

Quem não se lembra dos famosos filmes "Planeta dos Macacos" em que os atores usavam máscaras com expressões engraçadas e marcantes?!

Esse novo filme, vem com nova tecnologia (muito interessante, por sinal) e nos mostra os macacos com uma expressão tão real e assustadoramente humana! O novo filme se passa antes da história já conhecida sobre o domínio dos símios na Terra, mas não possui exatamente conexão com ela.

San Francisco. Will Rodman (James Franco – ACHO ELE TÃO LINDO!!!) é um cientista que trabalha em um laboratório onde são realizadas experiências com macacos. Ele está interessado em descobrir novos medicamentos para a cura do mal de Alzheimer, já que seu pai, Charles (John Lithgow), sofre da doença. Porém, sua pesquisa é cancelada. Will não desiste e leva (literalmente) trabalho para casa. Algumas amostras do medicamento, aplicando-as no próprio pai, e também um filhote de macaco de uma das cobaias do laboratório. Logo, Charles não apenas se recupera como tem a memória melhorada, graças ao medicamento. Já o filhote, que recebe o nome de César, demonstra ter inteligência fora do comum, já que recebeu geneticamente os medicamentos aplicados na mãe.

O trio leva uma vida tranquila, até que, anos mais tarde, o remédio para de funcionar em Charles e, em uma tentativa de defendê-lo, César ataca um vizinho. O macaco é então engaiolado, onde passa a ter contato com outros símios e, cada vez mais, se revolta com a situação. É inclusive capaz de se comunicar com os humanos, absorvendo conhecimento e – principalmente – sentimentos.

As precárias condições e os maus tratos recebidos fazem com que, aos poucos, se revolte. É o início da revolução, que nasce apenas com o intuito de viver em paz. Pode-se dizer que os macacos apenas querem para si os mesmos conceitos básicos aplicados à humanidade, que lhe garante liberdade, respeito e livre arbítrio. Passamos a ver, então, César negando seu apego a humanos. Podemos perceber esse conflito da humanidade presente em César, quando ele pergunta para seu dono após um passeio: "O que é César?". Uma pergunta muito bem lançada e colocada.

Há quem diga que o filme não tem muitas cenas de ação. Mas, sem dúvidas, mesmo com essas "poucas cenas" de ação (porém muito bem realizadas), o longa já dá um banho em muitos filmes do gênero. Mas nem por isso, a história deixa de ser bem contada e tocante. Interessante ver a história por outro lado. Nos outros filmes, os humanos eram os dominados e vistos como intrusos. Agora, vemos um outro ser vivo tão ou até mais inteligente coexistindo com os humanos.

Fiquei impressionada com a computação gráfica e a postura e o olhar de César (chega a assustar de tão penetrante). Suspense do início ao fim! Recomendo! Deu saudade de rever os filmes antigos com Cornelius, Urko, Dr. Zaius, Zira…Ah.. e para quem é fã de Harry Potter, vai poder matar um pouquinho a saudade do lindinhoooooo do Tom Felton (Dodge Landon).

*Curiosidades:
- Robert Rodriguez, Kathryn Bigelow e Thomas Alfredson receberam propostas para dirigir O Planeta dos Macacos – A Origem. Todos recusaram;
- A história de O Planeta dos Macacos – A Origem se passa antes à exibida em "O Planeta dos Macacos" (1968) e em sua refilmagem, "Planeta dos Macacos" (2001);
- Foram realizadas quatro continuações para o filme original: De Volta ao Planeta dos Macacos (1970), Fuga do Planeta dos Macacos (1971), A Conquista do Planeta dos Macacos (1972) e A Batalha do Planeta dos Macacos (1973);
- A bela Freida Pinto que fez "Quem quer ser um Milionário?" também faz parte do elenco;
- Este é o segundo filme em que Andy Serkis empresta seus movimentos a um macaco, sendo a primeira em 'King Kong' de 2005;
- Em uma cena, César está montando um quebra-cabeças da Estátua da Liberdade, em referência ao fim do Planeta dos Macacos original;