quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eis-me o manuscrito que jamais lerás. Sou o papel amassado, rasgado, abandonado. No entanto, sou o mesmo papel em que se escreve por cima, que se desamassa diante da vontade de seguir. E serei, então, a poesia guardada na gaveta da sala, do quarto, ou ainda, da casa almática.
Talvez, o porão já esteja repleto de papéis que amontoei para ninguém achar, repleto de palavras difíceis de pronunciar. Mas lá estão eles, mesmo que longe dos olhos de alguns. E repito, então: é inadiável e inevitável essa existência…

maispsicose:

Eis-me o manuscrito que jamais lerás. Sou o papel amassado, rasgado, abandonado. No entanto, sou o mesmo papel em que se escreve por cima, que se desamassa diante da vontade de seguir. E serei, então, a poesia guardada na gaveta da sala, do quarto, ou ainda, da casa almática.
Talvez, o porão já esteja repleto de papéis que amontoei para ninguém achar, repleto de palavras difíceis de pronunciar. Mas lá estão eles, mesmo que longe dos olhos de alguns. E repito, então: é inadiável e inevitável essa existência… (maispsicose)