História da celulite, um dia ela foi símbolo de status.
Não há como negar que todas as mulheres tem celulite, menos ou mais, pois é impossível resistir às turbulências hormonais e à baixa qualidade do nível de vida, representada pela má alimentação, falta de exercícios, estresse e competição selvagem no mercado de trabalho.
Tecnicamente falando, a celulite é uma alteração que ocorre no tecido subcutâneo em virtude de duas causas principais: deficiência de colágeno e inflamações nas células adiposas. Ou seja, celulite é o resultado da má circulação de sangue nos tecidos localizados abaixo da pele.
A face visível da celulite se dá através do efeito “casca de laranja” em várias partes de corpo, principalmente nas pernas. Ora, num mundo em que o corpo desnudo é um salvo-conduto para o sucesso, possuir celulite é uma maneira de dar com o nariz na porta fechada do glamour e da elegância, principalmente em ambientes de quase nenhuma roupa, ou roupa alguma.
Todavia, nem sempre a celulite foi o terror das mulheres, pois há mais de um século chegou a ser considerada um sinal de saúde, status social e apelo sexual. As rugosidades nas zonas erógenas denotavam a vida boa que suas portadoras levavam, que comiam alimentos sofisticados, tomavam excelentes bebidas e não precisavam se submeter a extenuantes trabalhos braçais, pois tinham à sua disposição a criadagem a lhes satisfazer os mínimos desejos.
E parece que a Juliana Paes já se integrou a este esforço... pois mesmo tendo celulite, continua naturalmente linda e desejável.